Nosso planeta possui cada criatura incrível!!! Umas delas são os insetos de nome científico Arachnocampa luminosa. Esta espécie é típica da Nova Zelândia. Lá, é possível encontrar cavernas repletas dessas larvas brilhantes.
Esses bichinhos possuem quatro estágios no seu ciclo de vida: Ovo, larva, pupa e adulto. Mas é na fase de larva (fase mais longa da vida deste inseto – cerca de 9 meses) que eles apresentam sua característica mais interessante, a bioluminescência!
A explicação físico-química para a geração da bioluminescência não é algo tão fácil de compreender, mas vamos resumir! Assim como nos vagalumes, essa luz que enxergamos é gerada por reações químicas que ocorrem dentro do corpo destes insetos. Nestas reações, moléculas denominadas luciferinas são oxidadas por oxigênio presente no ambiente, produzindo moléculas eletrônicamente excitadas que decaem emitindo luz. Estas reações são catalizadas por enzimas chamadas luciferases.
Mas por que essas larvinhas possuem bioluminescência? Para atrair seu alimento, outros insetos! Se formos traduzir o nome científico delas teremos algo como “larva aracnoide luminescente”. A referência às aranhas é pelo modo como essas larvas capturam suas presas, que é semelhante ao das aranhas. Estas larvas produzem fios de seda como armadilha para insetos voadores.
Não são visões extraordinárias? Estas fotos foram feitas pelo fotógrafo neo-zelandês Joseph Michael. Para conseguir capturar a luz das larvas nas cavernas o fotógrafo usou a técnica de longa exposição, que é quando você deixa o obturador da câmera aberto por um longo tempo. Por exemplo, algumas dessas fotos levaram 30 minutos para serem concluídas. Isso mesmo, durante meia hora a máquina fotográfica ficou lá paradinha captando luz e compondo a imagem. Mas valeu MUITO a pena, hein?!?!?!
